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Turismo 2015

Turismo 2015 Centro Norte Serra da Estrela Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo Guarda Vila Real Viseu Clusters e Pólos de Competitividade

Entidade gestora: Estrutura de Projecto Turismo 2015

Endereço: Quinta da Boavista 3030-076 Coimbra

Mais Informações

Prevê-se que cerca de 23% do emprego nacional no prazo de 10 anos, seja no sector do turismo a crescer a um ritmo saudável e a atrair investimento estrangeiro na criação de equipamentos de nível superior.

Alguns grupos portugueses deste sector, estão num crescente progresso de presença internacional: - Pestana, Sonae, Grupo Espírito Santo, Solverde, Vila Galé são alguns exemplos.

AICEP

Tal como refere o Plano Estratégico Nacional para o Turismo, esta actividade tem em Portugal uma importância verdadeiramente estratégica para a economia nacional dada a sua capacidade para criar riqueza e emprego. O seu peso na economia tem vindo a crescer nos últimos anos (11% do PIB em 2004), no entanto, Portugal perdeu quota de mercado a nível internacional, estando muito dependente do desempenho de três regiões (Algarve, Madeira e Lisboa) e da elevada sazonalidade e limitações nas ligações aéreas.

Todavia, a aposta neste sector por parte do Governo é cada vez maior, existindo capacidade instalada de boa capacidade em termos de infra-estruturas e recursos humanos que, por sua vez, conduzem a um aumento progressivo das receitas. Surgem destinos cada vez mais atractivos e de grande qualidade como seja o Litoral Alentejano, a Zona Oeste, Porto Santo e a região do Douro.

Para aproveitar o sector do Turismo enquanto grande vector de desenvolvimento do país, deverá existir uma estratégia de actuação que permita responder à sofisticação da procura e a um número crescente de ofertas concorrenciais.

Caracterização

O Pólo de Competitividade e Tecnologia Turismo 2015 foi criado em Julho de 2009 e prevê um novo modelo operacional de concretização da política de turismo baseado na inovação, na qualificação e na modernização das empresas turísticas, sustentando-se na cooperação e no funcionamento em rede.

O objectivo maior do Pólo Turismo 2015 passa por criar uma rede de cooperação de sucesso que permita garantir, através da inovação e do acesso específico e simplificado aos recursos do QREN, o aumento da competitividade das empresas turísticas.

A consolidação de três ideias é o alicerce do Plano de Acção para o Pólo:

  1. O conhecimento, a excelência dos recursos humanos, a qualificação da oferta e a promoção são vistas como as bases para o crescimento sustentável do Turismo;
  2. A diferenciação pela via da inovação é entendida como um factor crítico para obter ganhos de produtividade superiores;
  3. A implementação de uma cultura que promova a cooperação, visando a criação de valor económico.

Com o desenvolvimento de actividades assentes nestas três concepções, o Pólo Turismo 2015 pretende:

  • Demonstrar que a cooperação é um instrumento privilegiado para aumentar a competitividade;
  • Estimular uma atitude estrategicamente inovadora no seio das empresas;
  • Garantir a propagação dos benefícios da rede de cooperação a todo o território.

Posto isto, o Programa de Acção no qual assenta toda a actividade do Pólo Turismo 2015 tem por referência três eixos de actuação nos quais radicam um conjunto alargado de projectos âncora e complementares:

Eixo 1: Estimular a competitividade das empresas

Intervir em factores de competitividade das empresas como a investigação e desenvolvimento, a inovação, a qualidade e a formação, pode desencadear melhorias quantitativas e qualitativas nas empresas, estimulando o desenvolvimento de atitudes inovadoras. Os projectos âncora deste eixo são:

  • Centro de Investigação e Formação Avançada de Portimão;
  • Certificação da Formação – parceria com EH Lausanne;
  • Registo nacional de turismo;
  • Rede de cooperação em matéria de I&DT no turismo;
  • Sistema de qualidade para o turismo.

Eixo 2: Desenvolvimento selectivo da oferta turística

Este eixo tem como objectivo a implementação de uma estratégia assente no desenvolvimento de ofertas estruturadas, distintivas e inovadoras alinhadas com a proposta global para o turismo português.

Eixo 3: Reforço da atractividade do destino Portugal

Estando o aumento da procura directamente relacionado com a capacidade de projecção internacional do destino Portugal e das suas marcas regionais. Para atingir tal desígnio, é fundamental uma actuação focalizada nos mercados emissores, usando estratégias de comunicação e promoção inovadoras. O projecto âncora de suporte a este eixo é o seguinte:

  • Campanha Internacional de imagem de Portugal.

Quem o constitui?

  • Turismo de Portugal, I.P;
  • Confederação do Turismo Português;
  • Turismo do Porto e Norte de Portugal;
  • Turismo do Douro;
  • Turismo do Centro de Portugal;
  • Turismo de Leiria-Fátima;
  • Turismo Serra da Estrela;
  • Turismo do Oeste;
  • Turismo de Lisboa e Vale do Tejo;
  • Turismo do Alentejo, ERT;
  • Turismo Terras do Grande Lago Alqueva – Alentejo;
  • Turismo do Alentejo Litoral;
  • Turismo do Algarve;
  • Associação Turismo do Centro;
  • ATL – Associação Turismo de Lisboa, Visitors and Convention Bureau;
  • Associação Turismo do Alentejo;
  • ATA – Associação Turismo do Algarve;
  • Associação HMI Portugal.

Onde está?

O Pólo Turismo 2015 tem âmbito nacional, tendo este definido um conjunto de 6 pólos a serem desenvolvidos e que abrangem todo o território.Dois desses pólos situam-se nas Regiões Norte e Centro:

  • Douro
  • Serra da Estrela

 

Douro

O objectivo deste pólo passa por tornar o Douro num pólo turístico de projecção internacional, funcionando como alavanca para o desenvolvimento socioeconómico da Região. De acordo com o definido no Plano Estratégico Nacional do Turismo, a zona de intervenção do pólo turístico do Douro, inclui toda a zona do Alto Douro Vinhateiro, nomeadamente as cidades de Vila Real, Lamego e a área da foz do rio Côa, incluindo Vila Nova de Foz Côa.

Os municípios da bacia hidrográfica do rio Douro, desde Barca d´Alva até ao Porto e respectivas margens serão alvo de intervenções numa perspectiva de mobilidade/proximidade ao pólo.

Os principais factores distintivos a potenciar são:

  • Vinho do Porto e Gastronomia;
  • Rio Douro e encostas com plantações de vinha;
  • Quintas e solares, aldeias vinhateiras;
  • Património natural/arqueológico;
  • Cultura local;
  • Cross-selling com o Porto.

Neste sentido, deverão ser desenvolvidos três produtos turísticos:

O mercado alvo do pólo será não só o mercado interno como também os principais mercados emissores europeus dos produtos oferecidos. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro funcionará como plataforma privilegiada para assegurar o acesso, sendo ainda necessário assegurar a existência de bons acessos a nível rodoviário, ferroviário e fluvial.

 

Serra da Estrela

A criação deste pólo turístico visa o desenvolvimento de um destino diferenciado em torno da neve e da natureza, aproveitando assim os recursos da Serra e contribuindo para o desenvolvimento económico da zona. O Pólo compreende toda a área do Parque Natural da Serra da Estrela, bem como todos os municípios circundantes com importantes recursos naturais, culturais e paisagísticos.

Procura aproveitar alguns factores considerados distintivos que a Região possui:

  • Local de excelência para observar neve em Portugal;
  • Aldeias preservadas;
  • Parque Natural da Serra da Estrela;
  • Gastronomia (ex: Queijo da Serra);
  • Cultura Local.

 

Atendendo a estas características deverá ser dado particular enfoque ao desenvolvimento de dois produtos:

O mercado alvo principal da oferta da Serra da Estrela será o mercado nacional, onde o pólo se assume como único destino de neve. Em termos de acessos, o pólo carece de melhoria nomeadamente nos não-rodoviários.

 

Quais os centros de saber que o suportam?

Existem algumas escolas de hotelaria e turismo nas Regiões Norte e Centro:

  • Viana do Castelo;
  • Porto;
  • Santa Maria da Feira;
  • Coimbra;
  • Douro-Lamego;
  • Caldas da Rainha;
  • Coimbra.

Perspectivas de Desenvolvimento

O Pólo Turismo 2015 definiu um conjunto de impactos a atingir até 2015 e que demonstram as perspectivas de desenvolvimento para o Pólo:

  • Turismo com peso de 15% no PIB;
  • Crescimento do nº de turistas para 20 milhões;
  • Ultrapassar o patamar dos 15 milhões de euros de volume de receitas;
  • Crescimento do nº de camas turísticas em cerca de 90 mil;
  • Alentejo, Lisboa e Algarve como as regiões de maior crescimento absoluto em número de camas;
  • Incorporação pelas empresas de maior tecnologia e actuação sobre factores dinâmicos de competitividade;
  • Subida dos níveis de qualificação médios da mão-de-obra;
  • 9% de mão-de-obra empregada em hotéis e similares com curso superior;
  • Maior qualidade de serviço e maior ajustamento da oferta aos produtos turísticos de vocação estratégica.

 

A coordenação do Pólo Turismo 2015 está a cargo do Turismo de Portugal.